Nos últimos anos, os constantes avanços oftalmológicos e melhorias nas técnicas de cirurgia a laser têm permitido tratamentos mais eficientes quando o assunto são os erros refrativos. O procedimento de cirurgia refrativa visa tratar as quatro principais deficiências oculares, sendo Miopia, Hipermetropia, Astigmatismo e Presbiopia, entretanto, também possui contraindicações. Confira:
Antes de mais nada, é fundamental que o paciente passe por uma bateria de exames específicos que avaliam a situação da córnea e por análise clínica, para que seja identificada a necessidade da realização da cirurgia ou não. Com todos os dados em mãos, o especialista responsável irá determinar a melhor técnica de tratamento para cada caso, e, dentre as contraindicações mais comuns para a operação estão pacientes diagnosticados com ceratocone, ambliopia, doenças sistêmicas autoimunes, diabetes, glaucoma e herpes ocular.
No caso dos indivíduos portadores de ambliopia, estes não estão necessariamente impedidos de realizar a cirurgia, mas ela não proporciona melhora à visão, uma vez que não se trata de um erro de refração, e sim de uma deficiência no córtex visual. E, na ocasião de doenças sistêmicas autoimunes, como Lúpus Eritematoso Sistêmico ou Artrite Reumatoide, o paciente pode apresentar reações inflamatórias exacerbadas ou dificuldades na cicatrização após a cirurgia refrativa.
O mesmo acontece com os diabéticos, que, além de dificuldades na cicatrização, ainda podem sofrer alterações no grau dos óculos ou lentes corretivas. Por este motivo, estes pacientes só poderão ser submetidos à cirurgia caso a taxa glicêmica não apresente alterações por um longo período. No caso do glaucoma, o procedimento pode modificar a curvatura da córnea, o que altera a pressão ocular. Por fim, indivíduos com histórico de herpes ocular também não podem ser operados por conta da agressão do laser. Em caso de dúvidas, consulte o oftalmologista!