O Glaucoma é uma patologia crônica que pode causar perda da visão parcial ou total, fazendo com que o indivíduo tenha dificuldades para exercer determinadas atividades, como conduzir um veículo. A doença afeta inicialmente a visão lateral, que permite, por exemplo, ver o retrovisor do automóvel, e, muitas vezes, o paciente pode não estar ciente da condição até que esta esteja em estado avançado.
Em outras palavras, ao dirigir, um indivíduo com glaucoma pode não enxergar outros carros, ciclistas ou pedestres que estejam fora do seu campo de visão central, aumentando de forma considerável os riscos de acidentes – e, segundo pesquisas, anualmente cerca de quarenta mil pessoas perdem suas vidas no trânsito brasileiro.
Entretanto, desde que a patologia não apresente perda significativa no campo visual é possível continuar dirigindo. É fundamental que o glaucoma seja detectado e tratado precocemente, retardando ou impedindo a perda da visão, e alguns dos principais fatores de risco da doença são idade (acima de 40 anos), hipertensão, diabetes, miopia e hereditariedade.
A única forma de se evitar suas consequências é consultando-se regularmente com um oftalmologista, para a medição da pressão intraocular e a análise do nervo óptico por meio do exame de fundo de olho. Caso haja suspeita de glaucoma, o especialista poderá solicitar exames de campo visual, retinografia, tonometria ou mesmo uma tomografia do nervo óptico.
