Apesar de grande parte das pessoas saber, de certa forma, o que é daltonismo, na maioria das vezes não entende como ele funciona e até mesmo que existem mais de um tipo de daltonismo.
Para ajudar você a entender melhor essa condição de saúde elaboramos esse artigo. Confira:
O que é?
Nomeado em homenagem ao químico inglês John Dalton, que foi o primeiro a conduzir estudos para identificação dessa anomalia visual, o daltonismo se caracteriza pela dificuldade de diferenciar todas ou algumas cores, dependendo do tipo.
Sua origem na maioria das vezes é genética e é definida por um gene recessivo ligado ao cromossoma X, por isso a grande maioria dos casos incide no público masculino. A origem pode também ser causada por traumas neurológicos e aqueles que afetem as estruturas da visão.
Como ocorre?
Nossa retina é composta por cones visuais fotorreceptores que possuem a função de perceber o comprimento de onda do espectro luminoso, esse, composto pelas cores verde, vermelha e azul. Em uma pessoa daltônica, há deficiência desses cones ou até mesmo a ausência deles, o que leva o indivíduo a ver as cores de forma distorcida.
Tipos de daltonismo
Essa disfunção é definida em três tipos principais conforme o número, tipos e/ou condição dos cones presentes na retina:
Monocromacia – Sendo o mais raro de todos, esse tipo de daltonismo está ligado a total ausência de cones ou a presença de apenas uma, dessa forma as imagens geradas terão aspecto preto e branco.
Dicromacia – Nesse tipo, mais comum, há a presença de apenas dois tipos de cones, fazendo com que o afetado perceba apenas a combinação de dois tipos de fotopigmentos que podem ser o azul, vermelho ou o verde.
Tricomacia – Aqui o indivíduo possui os três tipos de cones, porém pode ocorrer de um deles não funcionar de maneira adequada, o que leva a alteração da percepção das cores.
Interessante, não é mesmo? Caso tenha outras dúvidas ou sugestões deixe nos comentários. E não se esqueça de curtir e compartilhar o nosso conteúdo.