Cirurgia Minimamente Invasiva no Glaucoma (MIGS)

Segundo informações da Organização Mundial de Saúde (OMS), o glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Estima-se que, em 2020, quase 80 milhões de pessoas sejam afetadas pela patologia, e, deste percentual, cerca de seis milhões devem apresentar cegueira bilateral. Saiba mais sobre o assunto no post de hoje:

Algumas das causas mais comuns da cegueira por glaucoma são o diagnóstico tardio e o tratamento inadequado, contudo, a falta de aderência aos procedimentos e cuidados necessários para o combate ao problema, como o uso incorreto ou a falta de uso dos colírios e medicamentos prescritos, também é determinante para o agravamento do quadro. Outros pontos que merecem atenção são o histórico familiar e o nível da Pressão Intraocular (PIO).

O tratamento do glaucoma pode ser realizado com colírios, laser ou cirurgias corretivas, e, em determinados casos, o oftalmologista poderá prescrever o uso diário de até quatro tipos de colírio diferentes para o controle da Pressão Intraocular. As cirurgias convencionais comumente são filtrantes, criando uma fistula entre a parte interna e externa do olho e diminuindo a PIO. Entretanto, este tipo de procedimento requer bastante atenção no período pós-operatório.

Ao longo dos últimos anos, especialistas têm se mobilizado para o desenvolvimento de novas técnicas cirúrgicas menos invasivas, as chamadas MIGS (Minimal Invasive Glaucoma Surgery, no original em inglês). Destas, o método mais utilizado atualmente é o iSent:registered:, que, podendo ser realizado tanto durante a cirurgia de catarata ou mesmo como um procedimento isolado, tem comprovada eficácia na redução da Pressão Intraocular.

Feito de titânio, o iSent:registered: é o menor implante já utilizado no corpo humano, medindo apenas 1mm. É indicado principalmente para pacientes hipertensos oculares ou com quadro de glaucoma de leve à moderado, desde que possuam o ângulo aberto. Estudos comprovam que, através do procedimento, a pressão intraocular sofre redução de, em média, 20% em comparação com a PIO inicial. Outros benefícios são o trauma mínimo no tecido-alvo, excelente perfil de segurança e rápida recuperação. Em caso de dúvidas, consulte o oftalmologista!

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