Já ouviu falar de Blefarite?

HOSPITAL DE OLHOS GOVERNADOR VALADARES

Todos os seres humanos possuem glândulas localizadas na margem das pálpebras, junto dos cílios, que produzem uma secreção gordurosa que faz parte da composição das lágrimas. Contudo, quando esta não é produzida da forma correta, seja devido a alterações hormonais, infecções bacterianas, excesso de gordura ou mesmo sem causa aparente, se acumula junto dos cílios. É a chamada blefarite.

Mais comum em pessoas com tendência a pele oleosa, caspa e seborreia, esta doença ocular pode causar coceira, vermelhidão e irritação, tanto nas pálpebras quanto no próprio olho. Além disso, o mau funcionamento da glândula ainda pode acarretar em um quadro de olho seco.

Os principais sintomas são as pálpebras superior e inferior cobertas por detritos oleosos semelhantes a caspa em torno da base dos cílios (podendo ocasionar até mesmo a perda dos mesmos), lacrimejamento, sensação de corpo estranho na região ocular e vermelhidão nas bordas das pálpebras, e a presença da blefarite aumenta a chance de o indivíduo desenvolver terçol (hordéolo).

Sendo uma doença crônica, a blefarite não tem cura. No entanto, o tratamento é eficaz e relativamente simples, e, acima de tudo, deve ser contínuo. Ações como a higiene palpebral, massagem das pálpebras e o uso de colírios e pomadas costumam ser as recomendações dos médicos oftalmologistas.
Vale dizer ainda que, quando a alteração acomete as glândulas mais profundas da pálpebra (glândulas de meibomius), causa uma doença chamada meibomite, com sintomas muito semelhantes à blefarite e o mesmo tratamento.

 

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