O que é Ptose Palpebral?
Também denominada blefaroptose, a ptose palpebral é a queda da pálpebra superior, podendo ser congênita ou adquirida, e, além do comprometimento estético, a condição pode diminuir o campo de visão do indivíduo. E é sobre esta patologia que falaremos no post de hoje. Confira:
Em condições normais, a pálpebra cobre apenas de 1 a 2 mm da porção superior da córnea, e a ptose ocorre quando os músculos que a elevam não são fortes o bastante para cumprir esta função corretamente. Podendo afetar um ou ambos os olhos, a condição é mais comum em idosos, entretanto, pode-se nascer com a ptose, sendo a forma congênita da doença de caráter hereditário.
Em geral, é causada por uma distrofia do músculo elevador da pálpebra ou por uma paralisia do nervo, e pode impedir a função visual quando a pálpebra fica abaixo da pupila. A cirurgia pode ser realizada ainda nos primeiros meses de vida, caso fique comprovado o comprometimento visual ou mesmo quando os pais identificam que a criança possui limitações na posição da cabeça.
Já a ptose adquirida é aquela onde a queda ocorre após o nascimento, podendo ser originária de miopatias, como a miastenia grave e a distrofia miotônica, trauma palpebral ou de órbita, e causas mecânicas, como tumores ou cicatrizes em conjuntivas, além de origem neurogênica (paralisia do III par por AVC ou traumatismo craniano) ou decorrente do envelhecimento, ocorrendo principalmente a partir dos 60 anos de idade.
Existe ainda uma condição denominada pseudoptose, que, por mais que afete comumente pacientes acima de 50 anos, pode ocorrer em qualquer idade devido ao excesso de pele nas pálpebras (dermatocálase), que promove o aumento do peso das pálpebras superiores e diminui o campo visual superior e lateral.