Muito provavelmente na sua infância você já ouviu alguém te advertindo, “não olhe para o sol senão você vai ficar cego!” Não é verdade?
Agora eu te pergunto, você acha que esse conselho é realmente algo que devemos levar em consideração?
Bem… de certa forma, sim. Abaixo explicaremos melhor o porquê. Confira:
O grande problema relacionado à luz e efeitos danosos aos olhos diz respeito aos comprimentos de ondas azuis que as luzes brancas emitem. Durante o dia, vinda do sol, essas luzes azuis desempenham um papel importante para nossa saúde, elas ajudam a estabelecer o ritmo circadiano, melhoram a capacidade de atenção e até mesmo o humor.
Porém, nossos olhos não estão preparados para a quantidade de luz azul que somos expostos diariamente. Além da ampla quantidade de luz azul presente no sol, diariamente somos expostos a esse tipo de luz por meio dos dispositivos digitais que utilizam luzes led, por exemplo. O grande problema é que as lentes dos nossos olhos e nem mesmo as nossas córneas possuem a capacidade de bloquear ou refletir a luz azul.
Estudos demonstram que quando a luz azul atinge a nossa retina é ativada uma sequência de reações químicas que podem ser tóxicas para as células retinianas, podendo, dessa forma, levar à sua degeneração com o passar do tempo.
Ainda a alta exposição a luz azul pode desencadear doenças como a catarata, degeneração macular, fadiga ocular e até mesmo problemas relacionados ao sono, pois durante a exposição a esse tipo de luz durante a noite, acabamos prejudicando a nossa produção de melatonina, um tipo de hormônio produzido durante a noite pelo nosso corpo e que nos ajuda a relaxar e a pegar no sono.
Para evitar complicações futuras a regra é se proteger. E para isso você pode começar a adotar algumas atitudes simples como, por exemplo:
— Evitar telas muito claras de 2 a 3 horas antes de dormir;
— Ao estar em um ambiente externo muito iluminado pelo sol opte pelo uso de boné e um óculos de sol certificado com proteção UV;
— Tente manter os seus dispositivos digitais com tela com o mínimo de brilho possível, principalmente em ambientes mal iluminados;
— Consulte regularmente o seu oftalmologista para fazer o diagnóstico precoce de possíveis problemas oculares.
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